Nessa sexta-feira, dia 6, o Centro de Estudos Históricos de Torres e Região (CEHTR) apresenta a reconstituição da imagem do alferes Manoel Ferreira Porto Filho, o pioneiro de Torres, comandante da Guarda e Registro das Torres e também comandante-substituto do Baluarte Ipiranga. A reconstituição foi feita pelo artista Jorge Hermann com base em pinturas e fotografias dos descendentes do alferes, e em pesquisas sobre uniformes militares da época. A imagem será doada ao acervo do Museu Histórico de Torres em solenidade a ser realizada às 18 horas no Centro Municipal de Cultura. Trata-se de um iconografia inédita na região.
O trabalho de reconstituição da imagem do Alferes foi feito pelo artista e artista Jorge Herrmann com base em fotografias e pinturas de rostos dos descendentes. Diderô Lopes fez uma explanação sobre a vida e a obra do Alferes que, com sua família, ajudou a constituir o nucleamento de Torres no início do século XIX. O Alferes foi o comandante da Guarda e Registro das Torres, aqui chegando por volta de 1803. Também foi comandante-substituto do Baluarte Ipiranga, 2º forte que existiu em Torres, entre 1819 e 1850 (o 1º forte foi o São Diogo das Torres, construído em 1776 e ambos localizados no Morro do Farol). Os descendentes do Alferes foram e são pessoas de importância na comunidade torrense do século XIX e até os dias atuais, com ativa participação social, política e econômica na cidade.
Diderô Lopes é também um dos maiores pesquisadores atuais sobre a trajetória do Alferes em Torres e com seu trabalho vem ajudando a reconstituir momentos importantes da História de Torres, como a implantação da Capella de São Domingos das Torres (a partir de 1815), a construção propriamente dita da igreja (entre 1820 e 1824). Aspectos, datas, momentos, informações que faziam parte da historiografia existentes e começam a ser revistos e reajustados à realidade, com base em documentos e fontes primárias.
O Centro de Estudos Históricos de Torres e Região foi criado há cerca de um ano com objetivo de aprofundar e estimular estudos e pesquisas sobre a História de Torres. Dele fazem parte escritores, jornalista, pesquisadores, professores, historiadores e demais interessados na História de Torres e da Região, numa área de abrangência de 25 quilômetros, incluindo o Sul de Santa Catarina. Diversos de seus membros têm publicado livros, blogs, sites, monografias e outras obras sobre a História de Torres e região.
Uma das ações do CEHTR foi a construção da maquete do Baluarte Ipiranga, executada por Aline Barrim. Essa maquete reconstitui o segundo forte existente em Torres entre 1820 e 1850. O primeiro foi o Forte de São Diogo das Torres, em 1776, ambos localizados sobre o Morro do Farol (provavelmente na área onde hoje se localiza o prédio da antiga Escola Cenecista). Esse material faz parte do Projeto Fortalezas, um organismo de âmbito mundial, que pesquisa cerca de duas mil fortalezas militares históricas pelo mundo, 520 das quais no Brasil.
Fonte: Nelson Adams Filho
Olà, Senhor Diderô
Sou 4a neta do Alferes Manoel Ferreira Porto Filho, que foi pai de Antonio Ferreira Porto, que foi pai de Eleutério Ferreira Porto , que foi pai de Marcelino Porto, que foi pai de Dorval Porto, este último meu pai. Recentemente tenho buscado saber dos meus ancestrais e adoraria ler o seu livro, saber mais sobre esta família que me tem sido apresentada aos poucos. Gostaria muito de trocar informações. Por acaso, tenho toda a genealogia (ancestrais e descendentes) dos irmãos que chegaram no Brasil, o Antonio e o Manoel Ferreira Porto, pai do Alferes. tentarei lhe mandar um email, pois as informações nesta página são de 3 anos atrás. Um abraço,
Complementando meu post anterior a título de esclarecimento adicional:
Prefixo: Alferes
Nome: Manoel
Sobrenome: Ferreira Porto
Sufixo: (Filho)
Olá Carlos F Porto!
Primeiro quero colocar que suas demandas são muito bem vindas.
Tenho uma pesquisa bastante detalhada sobre o Alferes Manoel Ferreira Porto (Filho). O “filho” foi de minha autoria. No banco de dados das pessoas, nos documentos e imagens oficiais aparece sempre entre parênteses. Simplificando, foi usado para se discernir, no conjunto, de quem se fala especificamente pois são muitos os Manoel Ferreira Porto e causaram inclusive confusão em outros trabalhos, falo eu deste assunto inclusive no meu livro O Detetive do Passado e Sua Viagem Além Mar, que foi divulgado também pelo Rodrigo aqui no site. Assim temos Manoel Ferreira Porto (Pai, Filho [no caso o Alferes], o Neto) e assim sucessivamente. Isso foi feito para permitir objetividade e qualidade no trabalho de pesquisa. No livro temos capítulos como 08.01 – Manoel Ferreira Porto (Pai) e Sua Segunda União Com Uma Natural da Terra, 08.02 – Os Eventos Ligados ao Alferes Manoel Ferreira Porto (Filho) e 09 – “Manoel Ferreira Porto” – O Comendador e o Militar de Carreira. O Alferes é meu antepassado de maior conteúdo histórico e sua cronologia de vida esta detalhada no meu livro. Sim o Alferes Pai de Caetano que é Pai de Affonso. Do casal Affonso Ferreira Porto e Sofia Deustch (Daitx/ Faix) Müller não tenho ainda no banco de dados os descendentes e gostaria muito de contar com sua ajuda para aprofundar os registros e trazê-lo para perto para compartilharmos os dados e também conhecê-lo. Faça contato pelo meu e-mail dider.cl@gmail.com e será muito bem vindo.
Olá Carlos, obrigado pelos questionamentos. Contate o CEHTR, Nelson Adams Filho (nelsonadamsfilho@gmail.com) ou Diderot Lopes (diderot.cl@gmail.com). Abs
prezado amigo todas as informações que tinha do Alferes Porto nunca mencionaram o Filho, também sabia que ele teve 5 filhos, um falecido e os outros ficaram em morando com ele em Torres? será então que este é filho do primeiro que chegou em Torres para comandar o presídio?as informações que tinha foram publicados pelo Dr Rui Ruschel em um livro e artigos nos jornais , se puderes me esclarecer eu agradeceria, segundo pesquisa informal nossa eu seria descente do Alferes, quinta Geração, ou seja:
Alferes Porto, seu filho Caetano que é pai de Afonso, que é Pai de Edmundo, que é meu Pai Carlos, será que estamos errados?